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 Intimidades: Contactos de risco

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Cabecinha

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MensagemAssunto: Intimidades: Contactos de risco   Intimidades: Contactos de risco Icon_minitimeDom Fev 21, 2010 10:53 am

[b]Intimidades: Contactos de risco


Intimidades: Contactos de risco Img1_1bd4b29a8e0afccd9923fe29cecb4b29

O contacto íntimo pode abrir a porta a uma das várias doenças sexualmente transmissíveis. O risco aumenta quando se têm parceiros múltiplos e quando não se pratica sexo seguro. E tanto homens como mulheres são vulneráveis.
Qualquer pessoa pode contrair uma doença sexualmente transmissível (DST) a partir do momento em que tem actividade sexual. E o risco está presente independentemente do tipo de sexo que se pratica - vaginal, oral, anal - e para algumas delas mesmo através do contacto íntimo pele a pele. Mas é um risco menor quando se pratica sexo seguro, o que significa usar preservativo em todas as relações sexuais e, igualmente importante, usá-lo de uma forma correcta.

Contudo, o preservativo não é 100% eficaz, sendo que a segurança total advém apenas de não haver contacto. Ora, no final da adolescência e na idade adulta, este é um comportamento altamente improvável, até porque a sexualidade é inerente à nossa existência. É, pois, para ser vivida. Mas há que vivê-la de uma forma responsável, o que passa pela adopção de práticas sexuais seguras e pela informação. Conhecer as principais DST e respectivos sintomas é uma forma de prevenção:


Clamídia

A clamídia é uma infecção sexualmente transmissível, causada por uma bactéria. Uma a três semanas após a exposição podem começar a declarar-se os sintomas mas, com frequência, são ligeiros ou ausentes e portanto difíceis de detectar. Quando existem, entre eles incluem-se descarga vaginal ou peniana, ardor ao urinar. Quando a infecção se dissemina às trompas, pode ocorrer dor na região inferior do abdómen, dor durante o acto sexual (para as mulheres). Algumas destas manifestações são tão ligeiras que podem passar despercebidas mas, pode originar complicações com danos irreversíveis.

As infecções anais podem dar dores rectais, descarga e por vezes hemorragia. Pode ser transmitida de mãe para filho durante o parto vaginal.


Gonorreia

É também uma infecção bacteriana disseminada através do contacto com pénis, vagina, ânus ou boca, com os primeiros sintomas a surgirem dois a dez dias após o contágio, podendo estender-se por mais tempo. No entanto, é possível estar infectado durante meses sem que os sintomas se declarem, o que aumenta o risco de contagiar o parceiro sexual. São sintomas de gonorreia, entre outros, descarga vaginal ou peniana espessa ou com sangue, dor ou ardor ao urinar, micção mais frequente. Pode ser transmitida de mãe para filho durante o parto vaginal com repercussões graves para a criança.


Hepatite B

O fígado é a principal vítima desta infecção causada por um vírus 50 a 100 vezes mais contagioso do que o da sida. Transmite-se através do contacto com fluidos corporais (nomeadamente sangue e secreções genitais) de uma pessoa infectada. Não é só uma doença sexualmente transmissível, dado que a partilha de agulhas, o contacto com sangue, a partilha de laminas de barbear e escova de dentes da pessoa infectada, transmite a doença.


O período entre a infecção e o aparecimento dos primeiros sintomas, quando existem, oscila entre seis semanas a seis meses.

Os sintomas, que são de recuperação lenta, incluem fadiga grave, perda de apetite, náuseas e vómitos, dor ou desconforto abdominal, febre, urina escura, icterícia, dor nas articulações.

A infecção pelo vírus da hepatite B pode tornar-se crónica, sendo uma das causas de cancro de fígado. Pode ser transmitida de mãe para filho durante o parto vaginal. A vacinação é a melhor arma.


Herpes genital

Com um elevado grau de infecciosidade, é causada pelo vírus herpes simplex que penetra no organismo através de pequenas lesões na pele ou nas mucosas. O vírus fica como que adormecido, de tal forma que muitas pessoas têm herpes sem saber e vão tendo surtos ao longo do tempo. Cerca de duas semanas após a transmissão do vírus pode haver um primeiro episódio geralmente mais grave do que os seguintes.

Manifesta-se através de pequenas vesículas (bolhas) ou úlceras vermelhas na região genital e/ou anal, bem como dor quer próximo dos genitais, quer na face interna das coxas. Podem ainda ocorrer sintomas tipo gripe: febre e dores musculares.

Este primeiro episódio pode durar até três semanas. Pode ser transmitida de mãe para filho durante a gravidez e parto vaginal.


Verrugas genitais

São causadas pelo vírus do papiloma humano, o mesmo que é responsável pelo cancro do colo do útero. A infecção dá origem à formação de verrugas, acinzentadas ou da cor da carne, na região genital; podem surgir isoladamente ou agrupadas como se fossem uma couve-flor.

Além de desconforto e dor, as verrugas podem sangrar durante o acto sexual. Nas mulheres, crescem na vulva, nas paredes da vagina, no espaço entre a vagina e o ânus e no colo do útero. Nos homens, surgem ao longo do pénis e no ânus. Mas também podem irromper na boca ou garganta de uma pessoa que tenha praticado sexo oral com outra infectada. Mas os vírus do papiloma humano que não causam verrugas não dão geralmente sintomas.


HIV/Sida

O vírus da imunodeficiência humana, que causa a sida, interfere com a capacidade de o organismo combater os agentes infecciosos, o que abre caminho à doença. Quando a pessoa é infectada, não desenvolve de imediato sintomas, sendo que os primeiros incluem febre, dores de cabeça, fadiga, inchaço das glândulas linfáticas e erupção cutânea. São sintomas que, geralmente, desaparecem ao fim de uma semana a um mês, podendo ser confundidos com os de outra infecção vírica. Durante este período, a possibilidade de contagiar outras pessoas é muito elevada.

À medida que o vírus se vai multiplicando e destruindo células do sistema imunitário, surgem outros sintomas: diarreia, perda de peso, tosse e dificuldade em respirar. Na fase mais tardia da infecção por HIV a fadiga torna-se persistente e sem razão, surgem suores nocturnos, tremores e febre elevada por várias semanas, as dores de cabeça são persistentes e a diarreia crónica. Os nódulos linfáticos continuam inchados.


Sífilis

Trata-se de uma infecção bacteriana que afecta os genitais, a pele e as membranas mucosas, mas que pode estender-se a outras zonas do corpo, como o cérebro e o coração. Os sintomas desenvolvem-se em quatro fases.

A primária acontece entre dez dias a três meses após a exposição: na zona do corpo que infectada surge uma pequena úlcera vermelha e indolor e os nódulos linfáticos incham.

Estes sintomas desaparecem sem tratamento, mas podem reaparecer. Dois a dez dias mais tarde, entra-se na fase secundária: vermelhidão e úlceras do tamanho de uma moeda, vermelhas ou acastanhadas, espalham-se pelo corpo, incluído nas palmas das mãos e nas solas dos pés. Há febre, fadiga e dor, sendo que os sintomas podem cessar ao fim de umas semanas ou repetir-se durante todo um ano.

Na fase latente, não há sintomas. Podem não voltar ou evoluir para a fase terciária se não tiver havido tratamento. A bactéria causadora da sífilis pode espalhar-se e causar danos em órgãos internos, nomeadamente a nível neurológico e cardiovascular, podendo existir lesões nos olhos, fígado, ossos, articulações.

Em formas mais avançadas de doença pode existir dificuldades na coordenação muscular, paralisia, cegueira e demência. Pode ser transmitida de mãe para filho durante a gravidez com repercussões graves para a criança.


Limitar o risco

As doenças sexualmente transmissíveis não são completamente evitáveis, estando o risco presente desde que haja contactos sexuais. Porém, é possível minimizar a possibilidade de ser contagiado e de contagiar outros. A prática de sexo seguro é a melhor forma de prevenção. O preservativo é eficaz, mas não completamente, dado que permanece o contacto pele a pele na região externa dos genitais: contudo, deve ser usado, e usado correctamente, em cada relação sexual.

A existência de um parceiro único também contribuir para diminuir o risco: e a relação deve ser baseada na responsabilidade, o que passa pelo conhecimento recíproco sobre a saúde sexual e pela adopção de comportamentos seguros caso um dos membros do casal já tenha tido uma destas doenças ou esteja a ser tratado.

A informação é uma importante arma de prevenção. Pode não ser fácil abordar estes temas com o parceiro, mas o constrangimento é rapidamente superado pela tranquilização e pela segurança.


Gravidez e DST

• Se estiver grávida e tiver uma DST pode transmitir a infecção ao feto;

• O despiste de DST nas consultas pré-natais tem como objectivo prevenir problemas na gravidez;

• Pode ter um DST sem saber. Muitas não têm sintomas;

• Muitas DST são facilmente tratadas;

• Se não for efectuado tratamento podem originar problemas graves de saúde para a grávida e feto.


Fonte: FARMÁCIA SAÚDE - ANF [/b]
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